Feira Feito em Gramado inicia com valorização do trabalho de produtores e artesãos locais
Com entrada gratuita, a solenidade de abertura oficial ocorre nesta sexta-feira, dia 2, a partir das 17 horas

Junto à Festa da Colônia, também iniciou no pavilhão do Expogramado a Feira Feito em Gramado. Os mais de 100 expositores estão otimistas, principalmente com este feriadão. Também com entrada gratuita, a solenidade de abertura oficial ocorre nesta sexta-feira, dia 2, a partir das 17 horas.
O secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico, André Castilhos, conta que antes do início do evento, os participantes tiveram a oportunidade de passar por qualificações. Nos dias 15 e 17 de abril, ocorreram os workshops com os temas
“Como transformar espaços comerciais para vender mais” e “A arte de encantar”. O objetivo foi capacitar os participantes para otimizar seus estandes, aprimorar técnicas de atendimento e maximizar os resultados de vendas durante a feira. “A qualificação dos nossos expositores é fundamental para que o público tenha uma experiência ainda mais positiva e para que os negócios prosperem durante o evento”, destacou.
A feira abre de domingo a quinta-feira, das 10 às 20 horas, e nas sextas, sábados e feriados, das 10 às 21 horas, e conta com expositores, praça de alimentação e shows.
Produtos personalizados
Jéssica Roosen Runge Hunge está presente pela oitava edição da Feira Feito em Gramado, com a Gramor Arts. A artesã é natural da cidade. Filha de jornalista, continuou o trabalho da mãe. “No ano de 1980 a vó trouxe um livro de artesanato da Alemanha, e tinha essa técnica de corte. A mãe começou a fazer o artesanato e meu pai saia para vender os anúncios do guia de turismo e aproveitava para também comercializar os produtos dela.
Nos anos 90, com entrada dos produtos do Paraguai, as vendas caíram e ela parou de produzir”, relembra. “Há cerca de oito anos, a mãe viu algo na Internet e ainda tinha as máquinas. Resolveu fazer, as pessoas se interessaram, e ela voltou a vender. Como ela tem o sítio, cuida também dos animais, deixou de fazer e eu comecei, estou há cinco anos ajudando e há três apenas me dedico só ao artesanato, deixei minha profissão, era professora”, conta.
Os brinquedos trabalham com a lógica, coordenação motora fina e habilidades cerebrais. “Ele trabalha questões que outros brinquedos tradicionais não trabalham, ele é um quebra-cabeça que não é plano. Eu vi o desenvolvimento do meu pequeno com ele”, frisa.
As opções são únicas e feitas manualmente, levam entre 3 a 4 horas para fazer um. “São cerrados, lixados, pintados a mão no pincel. Também me dedico a outras técnicas, mas principalmente aos brinquedos de madeira, que são nosso carro-chefe. É um processo bem artesanal”, revela.
Há opções, inclusive, para adultos. “Fazemos para adultos e personalizados, como cães e gatos, que os clientes pedem conforme seus bichinhos.”
Fonte: ABC+
Data de publicação: 02/05/2025